O clássico Gre-Nal de hoje foi uma decepção profunda para aqueles que são apaixonados pelas análises numéricas, matemáticas e oswald-de-andradeanas no futebol. Porque, pra esses, o time que tem os melhores números no decorrer do jogo, tem vantagens sobre o adversário. Mas nem sempre é assim, como ocorreu hoje no clássico gaúcho. Veja só se não tenho razão.
Número de faltas (aos 20 do primeiro tempo)
O jogo estava empatado em um a um, com o grêmio, que começou perdendo com um gol aos quatro minutos, batendo mais.
Inter – 2
Grêmio – 7
Aos 20 do segundo tempo as faltas estavam assim:
Inter – 15
Grêmio - 20. O tricolor gaúcho continuava batendo mais e essa é a única vantagem do Inter.
Número de finalizações (aos 24 do primeiro tempo)
O grêmio teve o triplo de chances mas só aos 19 conseguiu o empate.
Inter – 2
Grêmio – 6
Número de passes errados (aos 41 do primeiro tempo)
Mesmo trocando muito mais passes errados, o Inter guardou mais dois e cravou três a um no placar.
Inter – 10
Grêmio – 7
E faria mais um aos 45.
Número de desarmes (aos 12 do segundo tempo)
Mesmo desarmando mais, o Grêmio não consegue fazer disso uma vantagem no resultado.
Inter – 11
Grêmio – 16
E o Inter, ao contrário do que os números indicam, conseguiu o melhor resultado, goleando e até tripudiando do o adversário, com a galera gritando olé, o goleiro fazendo embaixadinha com bola recuada e o escambau. Porque, no futebol, a matemática funciona para os gols. Quem faz mais e leva menos, ganha. É simples. O resto é conversa fiada.
2 comentários:
Chega d eutebol, vamos falar de meio ambiente, que tal? Sugestão para um post!
É minha irmã...o futebol é uma cachaça que embebeda muito mais...
Mas não anda sendo muito estimulante falar de meio ambiente no Brasil...
Com uma Marina Silva isolada (ou seria exilada?) no Acre e um Minc, que sempre mereceu nossa admiração, publicando lista de desmatadores com atraso e sem ler...
A coisa tá feia...
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