terça-feira, junho 09, 2009

PAPO DE SUBURBANO - RÉ NO KIBE

- Fala aí, fiel! Tranquilidade?

- Beleza!.. E tu, braço? Como é que é? Maré mansa?

- Na fé de Zambi, irmão.

- Pô, parceiro, foi bom a gente se esbarrar que eu tava querendo desenrolar um papo contigo, sacou?

- Fala, aí, cumpadi. Qual é a letra?

- Pô, tá ligado no Fábio, aquele gordo, parece até uma jamanta?

- Quem, o Fabolinha?

- Esse Zé Roela mermo...

- Qual foi, parceiro?

- Então. Tá ligado que ele é tchola, né?

- Sei, pô! Ré no kibe direto lá no matagal do lote 15...

- Então. O maluco chegou pra mim te esplanando...

- Ih, alá!.. Qual foi, braço?

- É...

- Coé? Dá o papo aí, cumpadi!

- Então. Tava no bar do Geraldo com uma mulezinha que eu descolei numa situação lá em Honório...

- Ahan. E aí?

- E aí que a tchola do Fabolinha chegou na parada e ficou me olhando.

- E aí, malandro?! Qual a esplanação, pô?

- Então... Então que eu estufei o peitoral e mandei pra ele: "Qual foi?"

- E a tchola, falou o que?

- Aquele gordo, sabe que a gente é parceiro, chegou junto e falou que tu era o novo faz-me rir das tcholas lá do matagal.

- Ih, alá!

- E que tu tava pagando direto pra pegar geral...

- Caralho! Que esculacho!

- E não foi dichavado, não, parceiro. Geral no bar ouviu a esplanação dele, que aquela bicha é escandalosa à vera.

- Pô! Esse viado tá querendo morrer, é?

- Não sei... Não sei, cumpadi. Só sei que eu ronquei pra ele que isso era vacilação.

- E aí?

- E aí que ele mudou a letra começou a me dar mole! Falou pra eu não dar moral pra quenga e partir pro matagal com ele, tá ligado?

- Ah, não fode? E tu não pranchou ele, não, parceiro?

- De mão aberta, no pé da orelha. Ele bolou, mas não caiu. Ainda tentou roncar pra cima de mim.

- E tu deu outra?

- Então. Dei, mas essa foi de mão fechada, no meio dos cornos, pra ele deixar de ser otário!

- Aquele Zé Roela!.. Tu arrancou, pelo menos, um melado da nareba?

- Ahan. Ainda ia dar uma terceira pra você, que tu sabe que eu fecho contigo, mas a rapaziada do Geraldo, que tem contexto com a gente, segurou a onda, chegou no deixa disso, e eu botei esse galho dentro.

- Pô, tá maneiro. Mas o infeliz ainda esculachou até a tua mulezinha, hein...

- Então, fiquei como? Boladão, né! Pô, pode ser quenga mas tá comigo, pô!

- Mas, chega aí... Chapa quente, ela?

- Quem?

- A mulezinha de Honório?

- Pô, o bagulho é doido, malandro!

- Pô, coé, cumpadi. Tem mais nessa fonte?

- Então. Tem, pô! É só chegar!

- Coé, cumpadi! Me leva nessa situação em Honório aí, parceiro!

- Então. Já é, pô! A gente marca.

- Demorô!

- Vou nessa, então, cumpadi.

- Valeu, braço! A gente marca essa parada.

- Valeu, então. Partiu!

- Partiu!

3 comentários:

Filipe disse...

Negão, me escangalhei de rir! Bom para cacete!!!!!!!!!!

Boa!

Diego Moreira disse...

Valeu, braço!
Ja é!

Rafael Gold disse...

hahahaha engracadao...parecem dois luiz guilhermes da vida...