Na semana passada recebi da minha prima Ana Carolina uma mensagem perguntando quando ocorreria o próximo Samba na Rua do Ouvidor. Avisei, então, que seria no dia sete de março, começando por volta das três da tarde.
E lá se foi a Ana Carolina, dezoito anos, acompanhada da amiga Paula, de dezenove anos, pra roda de samba da Ouvidor. Curtiram a festa.
Domingo à noite encontrei Ana Carolina e perguntei:
- Foi ao samba?
- Fui, cara! Muito bom! Adorei. Pena que lá pras seis e meia pediram pra parar o samba porque ia ter um casamento.
- Normal. Já bebi muita cerveja com um bocado de noivos e padrinhos que invariavelmente pintam por lá.
E segui, perguntando:
- Levou a sua amiga?
- Levei.
- E ela gostou?
- Adorou! Ela me disse o seguinte: Carol, aqui não é como nas boates onde as pessoas são fakes. Aqui as pessoas são de verdade.
Pois é, rapaziada. A Paula, do alto dos seus dezoito anos, definiu muito bem o que se vê ali na Ouvidor. Ali as pessoas são de verdade.
Beijos pra Carol e pra Paula.
4 comentários:
Ainda há salvação nessa juventude.
Carol, tem salvação, querida; Manda o link do blog pra Paula.
Beijo!
Que felicidade em ler isso.
Abraço grande cumpadre!
E o melhor de tudo é que a gente não precisa fingir nada. Basta ser o que é e curtir o samba que a gente gosta. E a gente é de verdade!
Abraço, cumpadre!
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