terça-feira, março 10, 2009

ENTRE AS BOATES E O SAMBA DA OUVIDOR

Na semana passada recebi da minha prima Ana Carolina uma mensagem perguntando quando ocorreria o próximo Samba na Rua do Ouvidor. Avisei, então, que seria no dia sete de março, começando por volta das três da tarde.

E lá se foi a Ana Carolina, dezoito anos, acompanhada da amiga Paula, de dezenove anos, pra roda de samba da Ouvidor. Curtiram a festa.


Domingo à noite encontrei Ana Carolina e perguntei:

- Foi ao samba?

- Fui, cara! Muito bom! Adorei. Pena que lá pras seis e meia pediram pra parar o samba porque ia ter um casamento.

- Normal. Já bebi muita cerveja com um bocado de noivos e padrinhos que invariavelmente pintam por lá.

E segui, perguntando:

- Levou a sua amiga?

- Levei.

- E ela gostou?

- Adorou! Ela me disse o seguinte: Carol, aqui não é como nas boates onde as pessoas são fakes. Aqui as pessoas são de verdade.

Pois é, rapaziada. A Paula, do alto dos seus dezoito anos, definiu muito bem o que se vê ali na Ouvidor. Ali as pessoas são de verdade.

Beijos pra Carol e pra Paula.

4 comentários:

Unknown disse...

Ainda há salvação nessa juventude.

Diego Moreira disse...

Carol, tem salvação, querida; Manda o link do blog pra Paula.

Beijo!

Gabriel da Muda disse...

Que felicidade em ler isso.

Abraço grande cumpadre!

Diego Moreira disse...

E o melhor de tudo é que a gente não precisa fingir nada. Basta ser o que é e curtir o samba que a gente gosta. E a gente é de verdade!

Abraço, cumpadre!