Definitivamente não gosto de datas comerciais. Vejo pouco sentido, de fato, nas comemorações como a do dia dos namorados. Casado há dois anos, encontrei minha esposa, na noite do dia 11, no shopping onde ela comprou-me uns calçados de presente de aniversário, já que ele está chegando. E ela me entregou as duas caixas dizendo:
- Um sapato, de aniversário e uma sandália pelo dia dos namorados.
Com um sorriso repleto de ternura, me abraçou. Senti uma sincera vontade de retribuir o gesto, além do carinho, com um presente. Passeamos pelas lojas de calçados até que escolhi um par de sandálias que ficou perfeito. Levamos. E seguimos pra casa.
Hoje cedo, minha aula foi interrompida por volta das nove horas da manhã pelo inspetor que trazia flores enviadas pelo namorado para uma aluna. A casa caiu. Estabelecer o controle de cinquenta alunos novamente seria impossível em pouco tempo. Foi aí, nesse meio tempo, que uma aluna me perguntou:
- Professor, o que você deu de presente para sua esposa pelo dia dos namorados?
Só ao ouvir a pergunta, lembrei-me que a ocasião comportaria uns versos que já cantarolei aos montes. Respondi, cantando:
"Eu dei a ela um par de sandálias
Da cor do meu chapéu de palha..."
Do samba Sandália Amarela, de Wilson Moreira e Nei Lopes.
P.S. Parabéns pra Carol, nossa prima-irmã, que hoje chegou aos dezessete!
Um Abraço Solidário!
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