terça-feira, outubro 14, 2008

SAMBA DO IRAJÁ III

Que o samba do Irajá do dia quatro de outubro desse ano de 2008 começou bonito pra cacete, isso, quem passou por aqui antes, já viu. Jantar servido, churrasqueira aprovada, tudo dentro do regulamento.

Mas o que venho dizer e mostrar hoje é que o samba continuou bonito. E ficou ainda mais bonito quando o Jorge Moreno assumiu o microfone pra cantar uns troços belíssimos, que emocionaram quem estava por lá, e depois fazer o barraco pegar fogo. Cantando um samba do Zé Catimba, malandro que foi compositor da Imperatriz Leopoldinense durante décadas e parceiro constante de Martinho da Vila, o bom Jorge Moreno botou a rapaziada pra cantar. E o troço ficou bonito pra cacete.

Meu cunhado, o Zé Eduardo, de olhos transmutados em duas poças d'água, me disse qualquer coisa em tom de agradecimento por estar ali. Lembrava do pai, eu sei. Lembrava do pai que, tudo consta, adoraria estar ali. Mas o couro comeu mesmo com a mistura de uns sambas do Djavan - e samba é o que há de bom na obra do cara.

A turma da batucada não se fez de rogada e esfolou a mão no couro. Mariângela e Milena aproveitaram pra quebrar tudo nas cadeiras ao som da rapaziada. E foi com essa mistura que eles fecharam o primeiro módulo. Já passava de meia noite e a batucada ainda voltaria muitas vezes varando madrugada.

Saca só!

Abraços!

Um comentário:

Larissa disse...

Lindo, lindo. Que voz, a do Jorge Moreno! E sim: seu Rocha estaria em casa no Irajá.

Bobeira! Bobeira! Bobeira!